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Silhueta de uma gineta vence na categoria Vida Selvagem

A gineta (nome pelo qual é habitualmente conhecida a Genetta genetta) parece um gato de focinho afunilado, orelhas grandes, patas pequenas e uma cauda larga, comprida e anelada. João Ferreira conhece bem este animal (da família dos viverrídeos) de uma quinta abandonada nos arredores de Braga onde, aos poucos, o fotógrafo tem vindo a desenvolver um projecto sobre a natureza que foi tomando conta da propriedade, que se foi assilvestrando. "Passo lá muito tempo. Habituei-me a conhecer os animais", diz à Fugas o autor da fotografia vencedora da categoria Vida Selvagem da segunda edição do concurso Iris – Festival de Imagem de Natureza do Gerês.



Esta fotografia da "elegante silhueta" da gineta foi conseguida graças a um plano engendrado por João Ferreira, 35 anos, há sete anos ligado à fotografia. Por ser um animal essencialmente noctívago, o fotógrafo montou uma tela retroiluminada no interior de uma ruína, "desenhando" um cenário por onde poderia vaguear a "modelo". O disparo foi depois accionado por um sensor de movimento e um gel azul dá o tom à composição de onde pendem heras das vigas da estrutura abandonada. "Foi mais o trabalho de imaginação. Depois, foi só esperar que ela caísse na 'armadilha'", comenta João Ferreira a propósito do instante, entretanto partilhado na sua conta de Instagram.


Mais do que o prémio de 450 euros, João Ferreira congratula-se por poder ter a sua fotografia ao lado das de fotógrafos cujo trabalho se habituou a admirar e que servem de inspiração às suas explorações fotográficas.


As restantes imagens premiadas no concurso



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