JÚRI
Alberto Lastra
Alberto Lastra (Gijón, 1973) considera-se um amante da montanha, para além de um amante da fotografia. A sua paixão pelos Picos da Europa levou-o a explorá-los e a fotografá-los extensivamente, sempre em busca de momentos e lugares especiais. É precisamente esta paixão que o impele a transmitir os valores estéticos e naturais destas montanhas e a consciencializar para a sua fragilidade, num esforço para promover a sua conservação. Somos inspirados a conservar aquilo que amamos, mas é impossível amar aquilo com que não estamos familiarizados.
A sua abordagem à fotografia de montanha é simples: pretende captar paisagens montanhosas na sua forma mais natural, seguindo o princípio de que a técnica fotográfica deve ser subtil ou quase imperceptível na imagem final. As montanhas já são suficientemente belas e excitantes por si só.
Adrián Ordieres
Fotógrafo profissional de natureza nascido nas Astúrias, no norte de Espanha. Desde a infância que era fascinado pelas imagens da National Geographic que chegavam a sua casa, descobrindo que uma única fotografia o podia transportar para lugares e aventuras inimagináveis.
Esta paixão levou-o a trabalhar em ecossistemas tão diversos como o Ártico Norueguês, os Países Bálticos, o Equador e o Quirguistão, tendo sempre como ponto de partida a vida selvagem ibérica.
Cofundador da agência Nido Nómada, oferece formação em fotografia, é embaixador da OM System e colabora com marcas como a Tragopan e a Think Tank, promovendo a conservação através da imagem.
António Cunha
António Cunha nasceu e vive junto ao Parque Nacional da Peneda-Gerês. Foi nessa ligação íntima com a montanha e a natureza que nasceu a sua paixão pela fotografia. Há mais de vinte anos percorre o Gerês com a câmara na mão, registando instantes que são, ao mesmo tempo, memória e poesia.
Em 2018 publicou Nomadismo da Alma, obra inspirada na poesia de Miguel Torga, onde imagem e palavra se encontram para dar voz à alma da paisagem.
É também fundador e organizador do Festival de Imagem de Natureza – IRIS, que há cinco anos se afirma como espaço de encontro e partilha entre fotógrafos e amantes da natureza.
No seu trabalho, a fotografia é mais do que registo: é uma forma de poetizar com a luz e de despertar, em cada olhar, a emoção da beleza natural.
